PRESIDENTE DA PETROS, WALTER
MENDES, SE OMITE DE RESPONSABILIDADES
O
Sr. Walter Mendes de Oliveira Filho assumiu a presidência da Petros em setembro
de 2016.
O
GDPAPE aguardou que o Sr. Walter tomasse conhecimento da real situação do Fundo
antes de procurar manter reunião para expor dados e fatos acerca dos problemas
e das mazelas e, em especifico, do dito “déficit”.
Assim
é que, decorridos 4 meses de sua assunção, o GDPAPE pediu em 10 de janeiro
deste ano uma reunião urgente, oportunidade em que levaríamos nossos dados e
considerações ao seu conhecimento. Tal pedido foi ratificado em 19 de janeiro e
reiterado em 21 de fevereiro.
Nesse
ínterim, continuamos a solicitar providências e/ou apresentar denúncias a
outros órgãos, entre eles PREVIC, PGR e, mesmo ao Conselho Fiscal (CF) da
Petros.
Em
18 de abril p.p., logramos nos reunir com o Sr. Walter Mendes, oportunidade em que
pudemos expor fatos e apresentar um estudo técnico atuarial, o mesmo que já
havia sido levado ao conhecimento dias antes ao CF da Petros, onde recebeu o
devido apoio. Informamos a necessidade
de que fossem realizados e/ou revistos estudos atuariais, haja vista que mesmo
as empresas de atuária contratadas pela PETROS colocavam dúvidas quanto aos
dados disponíveis para a realização dos estudos. Ademais, dados necessários e
compatíveis jamais foram obtidos, apesar de exaustivamente solicitados à PETROS
pelo GDPAPE.
Com
surpresa, em 24 de abril, a PETROS enviou carta informando que todos os dados
ou estão disponíveis, ou não podem ser fornecidos por serem de uso interno.
Inconformados,
o GDPAPE informou ao Sr. Walter, em 03 de maio de 2017, que os documentos
solicitados devem ser compartilhados, e, ainda que não sejam, tal fato não
retira “o dever dessa Presidência e de
seus técnicos de se realizar as apurações devidas...”
Não
obstante todas essas considerações, em 11 de maio, o Sr. Walter, presidente da
PETROS, através de carta ao GDPAPE comunica que: a) os “assuntos
já foram exaustivamente debatidos na reunião...” e “...dispensam comentários”; b) “...a
indicação de prazo para elaboração de estudos pela PETROS, ... que a Fundação
tem que seguir um amplo programa de atividade alinhado com o planejamento
anual”; c) “..sendo assim, se faz
necessária uma avaliação de sua pertinência e dos custos envolvidos”.
Ou
seja, apesar da gravidade de que se reveste o assunto, envolvendo dezenas de
bilhões de reais, e da mais do que provável deficiência dos dados usados nos
estudos até aqui apresentados e, portanto, duvidosos, e de tudo o mais que
coloca em risco o Plano Petros, o Sr. Mendes diz que não há nada a fazer!
Destaque-se a declaração dele à EXAME que “a Petros é um show de horrores.” (Revista EXAME; 03.fev.2017). Ainda, ele afirmou na reunião de 18 de abril, que recebeu carta-branca da Petrobras para fazer o que fosse necessário para resolver os problemas da PETROS.
Fica
configurada a omissão do Sr. Walter Mendes, presidente da PETROS o que,
entretanto, não o isenta de responsabilidades.
Esperamos
que comece a demonstrar que foram sinceras suas declarações públicas, e que de
fato está preocupado, de forma isenta, em agir na defesa dos interesses dos
participantes do Fundo PETROS. Caso contrário, será mais um do mesmo!
Observação:
Os
documentos citados estão em nosso Sítio na sessão “Documentos Especiais”.