sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Comunicado GDPAPE 130/2021

 CORREÇÃO

Tomamos conhecimento de ter havido uma reunião via internet do grupo conhecido como Fórum em Defesa da Petros realizada em 09/fev/2021. Na primeira minuta divulgada da ata dessa reunião, consta como o GDPAPE tendo participado dela.

A bem da verdade cabe-nos esclarecer que o GDPAPE não participou desse evento. Não por omissão, mas simplesmente porque nenhum dos atuais dirigentes ter recebido convite ou informação ou outra forma de aviso prévio.

É curiosa a expressão “Cabeças Brancas” citada na ata, que designa alguns petroleiros aposentados. Ela é comumente usada por vários grupos para identificar aqueles que dedicaram sua juventude e maturidade para o crescimento pessoal, familiar e social em geral. E que, na aposentadoria, são relegados e prejudicados pelos poderosos da atualidade. Daí alguns petroleiros terem adotado essa expressão para formar um grupo de luta. Ele se destina a agregar esforços visando combater os abusos contra os benefícios que no passado nos eram prometidos e tidos como certos. E que agora nos são retirados sob argumentos falazes: modernidade, progresso e outras desculpas esfarrapadas.

O GDPAPE já participou muitas vezes das reuniões do Fórum no passado. Os embates então havidos e a posição da atual direção do GDPAPE não pressupõem qualquer tipo de recusa em participar do Fórum. Devido às restrições derivadas da pandemia, ele tinha sido desativado. Retomado agora.

Aproveitamos a oportunidade para alertar nossos associados e demais petroleiros: por mais que haja divergência de opiniões entre nós, mesmo sob o calor das discussões, nós não podemos de forma alguma considerar-nos adversários uns dos outros. Os verdadeiros adversários são os que detêm o poder de nos prejudicar. Contra eles voltemos nossas baterias, vozes, ações e atitudes.  

Helio Costa
Dirigente do Núcleo de Estratégia

Leia a íntegra da ATA do Fórum em Defesa da Petros, de 09.02.2021 publicada pela FNP, em:  https://www.gdpape.org/Forum-2021-09-02_Equacionamento-Petros-1.pdf

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Comunicado GDPAPE 129/2021

 

AMS PETROBRAS GRANDE RISCO

EM NOVEMBRO TEREMOS UMA CONTRIBUIÇÃO ADICIONAL


Pelo ACT 2020/2022 - Cláusula 31 – Custeio da AMS - Parágrafo 6º - A participação dos empregados, aposentados e pensionistas no custeio dos procedimentos classificados como de Grande Risco na AMS será efetuada com uma contribuição mensal fixa e uma contribuição adicional, no mesmo valor da contribuição regular, que será cobrada sempre no mês de novembro.

Ou seja, em novembro teremos abatidos do 13° benefício os 30% do NPP e mais uma contribuição adicional da AMS grande risco.

Relembrando o que tem acontecido na AMS e gerado esses descontos enormes:

  • Equacionamento dos valores relativos ao déficit da AMS que foram pagos apenas pela Petrobras, de forma a atingir antiga proporção vigente na época, 70% / 30%.
  • Aumento nos valores cobrados por grande risco segundo nova tabela.
  • Aumento na proporção de cobrança das despesas da AMS para 60% / 40% a partir de janeiro de 2021 e 50% / 50% a partir de janeiro de 2022.

Reajuste no valor do Grande Risco a ser feito em 1 de março de 2021 e em 1 de março de 2022 conforme o Índice de Variação de Custo Médico Hospitalar (VCMH) referente aos 12 meses do período encerrado. Esse é o mesmo índice de reajuste dos demais planos de saúde.

Contribuição adicional de Grande Risco, no mesmo valor da contribuição regular, que será cobrada sempre no mês de novembro.

E a cereja do bolo que foi passar o limite da margem consignável de 13% para 30% sendo que para piorar a partir de fevereiro de 2021, para cálculo do limite, somam-se os valores da PETROS e do INSS. Aumento absurdo não enxergado por ignorância ou pior, de forma intencional mesmo, pelos negociadores da FUP e na sequência pelos da FNP.

Tudo aparentemente legal e aprovado no último ACT e agora criticado pelos mesmos autores da aprovação, a FUP e a FNP.

Tanto a FUP como a FNP e agora a própria AEPET estão divulgando informação totalmente errada e ainda cacarejam sobre ovos não botados por eles (*), incrível, mas certamente nada surpreendente por aqueles que os conhecem.

A Petros está devolvendo (informação já disponível no portal) somente os 17% da diferença entre os 30% retidos da margem e os 13% que sempre vigoraram.  Essa margem de 13% no adiantamento do dia 10 só valerá durante fevereiro, março e abril próximos. A partir de maio voltam a ser provisionados os 30% definidos pelo ACT que a FUP e FNP assinaram.

É importante lembrar que, nos dias 25 de fevereiro, março e abril, será feito o ajuste do valor devido à AMS, seguindo a margem dos 30% sobre as rendas de Petros e INSS, de acordo com a nova regra definidos pelo ACT que a FUP e FNP assinaram.

Atenciosamente,

Sérgio Salgado
Vice-Presidente do GDPAPE



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A devolução dos 17% em outro contracheque do dia 10 e a extensão para fevereiro, março e abril foram concedidos após intensa troca de informações entre Abdo Gavinho e o presidente da Petros, que acabou sensibilizado pela extrema dificuldade que se apresentavam para os participantes com o abrupto aumento de 17% da margem, agora considerando as rendas INSS e Petros.

Para finalizar, não podemos perder de vista e nem esquecer que foi a FUP que assinou esse ACT, tão assassino quanto o PED 2015, e que deixou a FNP em uma sinuca de bico, obrigando seus dirigentes a também assinarem o Acordo já que todos gostam muito de discurso e muito pouco de política sindical, de trabalho de base, de mobilizar suas bases.

Os sindicatos da FNP tinham uma liminar que garantia a não implantação da CGPAR 23 que alterava a AMS, mas, a traidora de sempre, a FUP, se adiantou e assinou o ACT, criando um fato consumado.

Bom lembrar de que um ACT prevalece sobre a CLT segundo a última reforma trabalhista.

Restou à FNP duas alternativas, a mais importante ir para a mobilização como sempre apregoam seus dirigentes quando estão na fase de discussão do ACT. Preferiram mais uma vez sair pela tangente.

A grande verdade é que, com a Petrobrás aplicando os descontos, conforme reza o ACT assinado entre eles, relembrando que faltou a todos a sensibilidade social da gravidade do fato gerado, a chiadeira acordou os dirigentes autores do ACT assassino, que, sem qualquer forma honesta e real de justificar o que fizeram, partem como sempre para tergiversar o problema, causando confusão a todos e não solucionando o problema como teria que ter sido efetuado.

Não é demais esquecer que no Sindipetro Litoral Paulista, com a greve já em andamento (final de 2020) um dos diretores da entidade, acabou com a greve via decisão pessoal tomada pelo Whatsapp.