REQUERIDA CPI PARA OS
FUNDOS DE PENSÃO
No dia de
ontem o Senador Aloysio Nunes Ferreira apresentou no Senado Federal o
requerimento de sua autoria e da Senadora Ana Amélia que objetiva a instalação
de uma CPI para investigar irregularidades de gerenciamento dos Fundos de
Previdência das Estatais que possam ter levado à bilionárias perdas em seus
patrimônios.
Entre as
entidades cujas contas serão investigadas, caso seja criada a CPI, estão a
PREVI, dos funcionários do Banco do Brasil; a PETROS; a FUNCEF, dos empregados
da Caixa Econômica Federal; e o POSTALIS, dos Correios.
Essa
importante iniciativa parlamentar certamente decorre de genuÃnas motivações dos
seus promotores em defender os interesses e direitos dos trabalhadores
participantes desses Fundos, como também objetiva defender a transparência e a
lisura na gestão dos patrimônios desses Fundos, constituÃdos por recursos
financeiros de natureza pública, visto que recebem aporte de suas empresas
patrocinadoras, as que têm o caráter de empresas públicas ou de economia mista.
Por outro
lado, para se ter alcançado esse momento em muito contribuÃram os recentes
episódios de elevados déficits apresentados por esses Fundos e todo um esforço
contÃnuo de entidades e lideranças representantes dos participantes desses
Fundos Fechados de Previdência Complementar.
O GDPAPE,
em conjugação com o GDP e todas as demais entidades de participantes do Plano
PETROS PPSP, prosseguirá em sua atuação junto ao Senado Federal e subsidiará os
parlamentares com dados e informações que possam levar a efetiva instalação da
CPI e ao alcance de seus maiores propósitos.
Direção Colegiada do GDPAPE
Ana Amélia e Aloysio apresentaram
requerimento
para abertura da CPI dos Fundos de Pensão
Foto:
Marcos Oliveira/Agência Senado
“Fala-se até
em aplicação de recursos desses fundos de pensão em tÃtulos da dÃvida pública
da Venezuela. A que ponto chega a temeridade na aplicação desses recursos. Mais
da metade dos prejuÃzos contabilizados pela chamada indústria dos fundos de
pensão provém exatamente de operações prejudiciais desses fundos do âmbito das
empresas estatais.” — Senador
Aloysio Nunes – Agência Senado.
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