sábado, 30 de março de 2019

GDPAPE Comunicado 97 - 30/03/2019


 PROPOSTA “A” VEM ANTES DA PROPOSTA “B”



Consideramos de suma importância um esclarecimento sobre o COMUNICADO 96 do GDPAPE, em função do que foi percebido como repercussão e entendimentos parciais ou equivocados.



A chamada “PropostaB” (ou “Plano B”), ali citada e descrita, é como o próprio nome o indica, nossa segunda opção, para ser acionado somente na hipótese da ineficácia da “PropostaA” (ou “Plano A”). Simples assim.



Nossa primeira opção, pela qual lutaremos no limite de nosso alcance, é a Proposta Unificada, elaborada durante boa parte do ano de 2018 pelas entidades reunidas no chamado Fórum (ou Fórum Ampliado) – que reúne as federações de sindicatos (FNP, FUP e FNTTAA), associações representativas dos beneficiários da PETROS, como FENASPE, APAPE, ASTAPE, AEPET, AMBEP e o próprio GDPAPE – e entregue à PETROS, para “ajustes e calibragem” (já que somente a Fundação detém os números detalhados do PPSP), pelo GT misto PETROBRAS - PETROS - FUP - FNP em 27/12/2018.



A essência da Proposta Unificada possui 6 itens:

Ocorre que há indícios levando-nos a crer que é possível estar havendo iniciativas no sentido de declarar o PPSP insolvente:



*   Renúncia de Daniel Lima à Presidência da PETROS;

*  Relatório da PREVIC de Fev./2019, afirmando ser possível “ações de supervisão mais intrusivas” (intervenção) em caso de “entraves ao cumprimento de equacionamentos” (não recolhimento dos aportes das contribuições extraordinárias);

*   APAPEPRESS 110, revelando que houve vários casos de Antecipação de Tutela com sentenças liminares, o que. provocou uma inadimplência que ultrapassa 80%, o que provocou a elevação do PED para cerca de R$ 30 Bilhões ao final de 2018 – a confirmar no Balanço da PETROS.



Adicionalmente, PETROBRAS e PETROS elaboraram e fizeram aprovar o plano tipo CD chamado PP3, que vem com um atrativo de antecipação de 15%, buscando aumentar adesão dos beneficiários. E a Proposta Unificada ainda precisa passar pelas etapas de cálculos da PETROS e por aprovações (PETROS, PETROBRAS, PREVIC), o que nos leva a crer na possibilidade de [ainda] estar indisponível quando do oferecimento do PP3 e da declaração de insolvência.



O que fazer, então, se for impossível lançar mão de nossa Proposta “A”?



Ocorreu-nos a ideia de esvaziar a argumentação de insolvência fazendo com que a arrecadação do PED voltasse a ocorrer, como se daria na aplicação da Proposta “B”.



Apesar da justificada revolta contra o desequilíbrio e a injustiça da situação, a reversão das liminares concedidas e o imediato recolhimento da parte das patrocinadoras e recolhimento parcelado da parte dos beneficiários traria significativo aporte ao PPSP, obrigando PETROBRAS, PETROS E PREVIC a pensar em outra estratégia, cancelando a possibilidade, ao menos imediata, de declaração de insolvência do PPSP.



Fica claro que a ideia inclui não abrir mão das ações, e sim buscar que haja seu julgamento do mérito, pois elas propõem soluções que combatem as falhas estruturais do PPSP, não podendo, pois, causar déficits; antes pelo contrário, devolverão a saúde atuarial do Plano.



Queremos deixar claro, para evitar interpretações equivocadas, que nossa luta atual é pela Proposta Unificada. Se ela estiver na mesa, disponível, nossa chamada Proposta B terá sido, felizmente, apenas uma precaução desnecessária.

Mais uma vez: a primeira opção para o GDPAPE é a Proposta Unificada!



Mas, assim como os japoneses, que não querem que ocorram terremotos que abalem seu território, sabem, por indícios, que é possível sua ocorrência e, portanto, projetam suas construções levando em conta a possibilidade de ocorrência dos abalos sísmicos, consideramos necessário contarmos com alguma solução para o caso de nossa Proposta Unificada não estar disponível para os beneficiários.



Atenciosamente,


Diretoria Colegiada / GDPAPE

Juntos somos mais fortes e vamos mais longe!

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