quarta-feira, 5 de setembro de 2018

GDPAPE Comunicado 85 - 05/09/2018


ALERTAMOS: Prólogo


A razão da existência do Gdpape foi combater as ameaças contra os direitos dos participantes da Petros, direitos esses tidos e havidos como inalienáveis pela comunidade petroleira desde a criação da Petros. Tais ameaças vêm acontecendo há mais de dez anos.

Recentemente temos assistido a um incremento das ações, oriundas tanto da Petrobras como da Petros, contrárias a esses direitos. Não se trata mais de redução, mas vislumbramos uma ação coordenada para a extinção pura e simples dos direitos dos participantes da Petros. Por isso a Direção do Gdpape decidiu emitir um conjunto de ALERTAMOS, em forma de série, a fim de esclarecer seus associados e o público em geral sobre o que está subjacente aos atos de aparente boa vontade das patrocinadoras e afins.
O Plano de Equacionamento de Deficit da PetrosPed – está sendo contestado através de dois argumentos: uma proposta da Federação Nacional dos Petroleiros e da Federação Única dos Petroleiros – Fnp e Fup – e outra proposta divulgada pela Associação de Mantenedores-Beneficiários da PetrosAmbep – que é apoiada pelo Gdpape.
Essas duas propostas conflitam nas suas essências. São vários os itens que podemos apontar. Neste primeiro momento dizemos o que entendemos como mais importante. A saber:
è A proposta Fnp/Fup não contesta os valores calculados pela Petros como deficit do Ppsp, apenas propõe uma nova forma de pagamento.
è A proposta Ambep/Gdpape contesta os cálculos da Petros; afirma que ela não considerou a responsabilidade exclusiva da patrocinadora em certas rubricas; defende uma revisão geral do Ped sob acompanhamento de especialistas de ambas as partes e, finalmente, aceita que o resultado dessa revisão seja cobrado dos beneficiários e da patrocinadora, cada parte assumindo aquilo que lhe diz respeito, como é de direito.
Na continuação daremos mais informações sobre todos os itens. No momento basta isto.
è Aceitar a proposta da Fnp/Fup é considerar inconteste a dívida calculada pela Petros e que está sendo descontada mensalmente dos participantes.
è Tal aceitação, sob ponto de vista de nossa assessoria jurídica, pode colocar em risco o futuro das ações civis públicas em curso e da cobrança das dívidas existentes até dezembro de 2015.
Atenciosamente,
Direção Colegiada / GDPAPE


Juntos somos mais fortes e vamos mais longe!
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário